Bahia resgata cultura afro com turismo étnico


Salvador reúne vários pontos que merecem visitação. Norte-americanos são público-alvo do roteiro.

Com o objetivo de resgatar a cultura afro, a Bahia começa a divulgar o roteiro de turismo étnico, uma iniciativa da Secretaria do Turismo do Estado (Setur). “De cada dez baianos, oito são afro-descendentes e temos que valorizar aquilo que temos para oferecer”, afirma Domingos Leonelli, secretário de Turismo do estado.

O turismo étnico pretende conquistar não apenas brasileiros vindos de outras regiões do país, como também os norte-americanos. “Há condições favoráveis para estimular a vinda de negros dos Estados Unidos para conhecer a Bahia. Muitos querem buscar sua identidade”, diz Leonelli.

Salvador reúne vários pontos que merecem visitação. A Festa de Nossa Senhora da Boa Morte, realizada na cidade de Cachoeira, também integra o roteiro.  De acordo com o secretário, a intenção do novo programa é fazer com que os turistas passem mais tempo na Bahia e, conseqüentemente, gastem mais, favorecendo a economia local.

Conheça um pouco mais sobre as cidades que fazem parte desse roteiro:
  •  Salvador

 Como chegar: A BR-101 e a BR-116 ligam a Bahia ao restante do país. Essas rodovias passam por Feira de Santana, que fica a 107 km de Salvador, via BR-324.
Onde ficar: albergues (R$ 30, diária individual para quartos coletivos, com café da manhã), pousadas (R$ 80, diária para casal, com café da manhã), hotéis (R$ 270, diária para casal, com café da manhã).
O que merece visita: Parque Dique do Tororó: Feito pelos escravos no período da invasão dos holandeses. É uma lagoa artificial que ganhou área de lazer, anfiteatro ao ar livre, decks para pesca. Elevador Lacerda, Igreja Nosso Senhor do Bonfim, Catedral Basílica, Forte do Monte Serrat.
Passeios: Ida à ilha da Maré, ponto rústico onde os habitantes vivem da pesca e do artesanato. O meio de locomoção permitido na ilha é o jegue. Automóveis são proibidos. 

  
  • Cachoeira

Como chegar: De Salvador, pela BR-324, por 59 km, até o entroncamento da BA-026, percorrendo-se mais 11 km até Santo Amaro. A partir desta cidade, siga para Cachoeira pela mesma BA-026, por mais 38 km.
Onde ficar: pousadas (R$ 110, diária para casal, com café da manhã).
O que merece visita: Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte. A Festa de Nossa Senhora da Boa Morte acontece na primeira quinzena do mês de agosto e costuma reunir turistas na região.
Passeios: Lago da Pedra do Cavalo e Bacia e Lago de Vila Santiago do Iguape.  


  • Maragogipe

Como chegar: Saindo de Salvador, pela BR-324, por 59 km, até o entroncamento da BA-026, percorre-se mais 11 km, até Santo Amaro. A partir desse ponto, siga para a Cidade de Cachoeira pela mesma BA-026, por mais 38 km. De Cachoeira, atravesse a ponte D. Pedro II para São Félix e siga por 23 km em direção sul, até Maragogipe.
Onde ficar: pousadas (R$ 40, diária para casal, com café da manhã).
O que merece visita: Centro histórico, que resgata a arquitetura colonial.
Passeios: Praia do Pina, Cachoeira do Urubu e Lagamar.
Dicas: Para conhecer o centro histórico da cidade é importante vestir roupas confortáveis para agüentar as caminhadas. Em Lagamar, é interessante alugar um barco para visitar a região. Uma parada na Gruta do Sol para um banho de cachoeira está entre as opções preferidas dos turistas.
 

  • Santo Amaro

Como chegar: Saindo de Salvador, pela BR-324, por 59 km, até o entroncamento da BA-026. Daí até Santo Amaro percorre-se mais 11 km.
Onde ficar: hotéis (R$ 35, diária para casal, com café da manhã), resorts (R$ 280, diária para casal, com café da manhã e jantar).
O que merece visita: Igreja Nossa Senhora da Purificação. No mês de fevereiro, acontece a tradicional lavagem da escadaria, organizada por Dona Canô com a participação de mais de 400 baianas. Também é válido passar em frente à casa onde Caetano Veloso e Maria Bethânia moravam quando crianças.
Dica: Aproveite para comprar o autêntico azeite de dendê produzido na região.
 
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Museu dos Transportes


O Museu dos Transportes Gaetano Ferolla proporciona uma volta ao passado. São sete veículos, cerca de 1.500 fotos e 1.500 livros, além de móveis, objetos e documentos sobre a evolução do transporte urbano. Lá é possível observar raridades como o primeiro bonde a circular no Brasil em 1859 e o primeiro trólebus de fabricação nacional, produzido em 1960.

Inaugurado em 1985, a atração é iniciativa do ex-funcionário da Companhia Municipal de Transportes Coletivos, Gaetano Ferolla. Ao longo do tempo a coleção foi enriquecida por doações de colecionadores e instituições. São elas as responsáveis por evocar a aura romântica da cidade no século XIX.

A década de 20 é lembrada nos bancos e luminárias e até um bonde de areia que ficam no jardim de entrada. Já o ônibus “Double Decker”, inspirado nos famosos ônibus londrinos de dois andares, leva o visitante aos anos 80, época em que circulou pelas ruas de São Paulo
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Solo Sagrado de Guarapiranga


Localizado na região sul de São Paulo em área que conserva parte da Mata Atlântica, o Solo Sagrado do Guarapiranga, com seus 327.500 m², é um dos maiores espaços para contemplação da natureza e meditação já existentes no Brasil.
A ideia dos solos sagrados foi criada por Mokiti Okada (conhecido também como Meishu-Sama), que iniciou em 1945, no Japão, a construção de protótipos de paraísos terrestres, onde reinaria a harmonia entre a beleza da natureza e a criada pelo homem. Assim, em 1995, nasceu o Solo Sagrado do Guarapiranga.
Uma exuberante vista já se descortina após passar pelos portões de entrada: de um lado, o imenso mundo das águas da Represa de Guarapiranga; de outro, jardins em seus mais variados tons.
Um dos grandes destaques do Solo Sagrado é seu grandioso templo, construído em forma de anel. O templo possui três santuários: o Santuário de Deus Supremo, o qual apresenta uma torre de 71 m de altura que tem como objetivo captar energias cósmicas; o Santuário de Mokiti Okada, encontrado ao lado direito do Solo Sagrado; e o Santuário dos Antepassados, ao lado esquerdo, lugar especial para se orar pelos entes que já partiram. Além dos santuários, há um dia especial em que ocorre o Culto de Agradecimento às bênçãos alcançadas no mês, que reúne cerca de 20 mil pessoas.
Conta ainda com um Centro Cultural, que contém obras periodicamente renovadas de diferentes artistas, além de salas multiuso e de audiovisual. Mais do que expor obras, o Centro Cultural espalha a tradição japonesa através de suas oficinas de Ikebana (arranjo floral) e demonstrações da cerimônia do chá (típica comemoração japonesa), oferecidos regularmente.
Apresenta também duas praças de alimentação; locais para piquenique, como a Orla da Represa, com 20 mil metros quadrados de gramado, com diversas árvores que oferecem ótimas sombras para descanso; e diferentes espécies de animais silvestres soltos, como corujas, esquilos, macacos, quatis, tatus e preguiças.
Aos finais de semana, o Solo Sagrado presenteia seus visitantes com um passeio guiado e gratuito que ocorre de hora em hora e não necessita de agendamento. Os guias são voluntários que realizam atividades de conhecimento, entretenimento e interação através da apreciação da natureza por toda a área que esse magnífico ponto turístico proporciona a todos que o recebem.
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